01 maio 2006

Loriga

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila, o seu nome primitivo,anterior à chegada dos romanos,era Lobriga. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos, devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras),à abundância de àgua e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça,e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estava garantido o sustento a uma comunidade constituída fundamentalmente por pastores e agricultores, que fizeram parte de uma das tribos mais aguerridas da Lusitânia.
O nome veio,da localização estratégica da povoação,do seu protagonismo e dos seus habitantes,nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira).Os Hermínius eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome de Lorica,nome de couraça guerreira, e deste nome derivou Loriga (designação iniciada pelos Visigodos), e que tem o mesmo significado. É um caso raro, em Portugal, de um nome bimilenar, facto que justifica que a couraça seja a peça central e principal do brasão histórico da vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos Loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo, mas rochoso, num vale fértil.
Em termos de património, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos, a Rua de Viriato,o heroi lusitano que a tradição local,e diversos antigos documentos,encontram origens nesta antiquíssima povoação.A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,situada na àrea mais antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das características da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruíu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica ao restante império, merecem destaque. A estrada romana ligava Lorica a Egitânia (Idanha-a-Velha),Talabara (Alpedrinha),Sellium (Tomar),Scallabis (Santarém),Olisipo (Lisboa) e a Longóbriga (Longroiva),Verurium (Viseu),Balatucellum (Bobadela),Conímbriga (Condeixa-a-Velha) e Aemínium (Coimbra).
Também o Bairro de São Ginês ( S. Gens )é um ex-libris de Loriga, e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos: O maior, mais antigo e principal, situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato, e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês (S.Gens), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior,e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX, chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX.Tempos houve em que,só Covilhã ultrapassava Loriga em número de empresas.Nomes de empresas,tais como;Regato,Redondinha,Fonte dos Amores,Tapadas,Fândega,Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes,Lamas,Nunes Brito,Moura Cabral,Lorimalhas,etc,fazem parte da rica história industrial desta vila.A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes,o mais destacado dos antigos industriais loricenses.
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamadosAbsolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855.A conspiração movida por desejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto,precipitou os acontecimentos.
Foi no mínimo um caso de injusta vingança política,numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção,e assim começou o declínio de toda a Região de Loriga (antigo concelho de Loriga).Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada dentro de poucas décadas,o que,tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do país,será concerteza considerado como uma vergonha nacional.Confirmaria também a existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,administração e ordenamento do território.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense.A vila de Loriga,situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho, e algumas freguesias da sua região situam-se a uma distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense,constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas,e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal,estão localizadas na àrea da freguesia da vila de Loriga.

16 comentários:

Anónimo disse...

Não é por nada, mas a fábrica das lamas nunca existiu. Lamas é o local, a fábrica teve outro nome...
charlotte200571@yahoo.com

Unknown disse...

Caro visitante, Obrigado pelo sua visita e pelo seu esclarecimento.
VOLTE SEMPRE

Vítor Ramalho disse...

Parabéns pelo blogue.

Anónimo disse...

Este artigo é copiado de WIKIPÉDIA, ou artigo de WIKIPÉDIA é copiado deste artigo?

Anónimo disse...

Permita-me que o corrija. O brasão de Loriga não possui nenhuma couraça, nem é aquele que aparece no blog que me trouxe até aqui. Existe um desenho que circula por aí e que é uma mera fantasia e repetí-lo não o vai tornar mais real, por isso agradecia que o divulgasse como aquilo que é: uma proposta para o brasão de Loriga. O brasão utilizado pelos loriguenses é outro, que não está conforme mas cuja divulgação está aprovada.
O que está aqui foi copiado à letra de outro artigo patente na Wikipédia Portuguesa. Podia pelo menos dizer de onde retirou tudo isto.
Loricense, apesar de correcto devido à sua origem "Lorica", ainda não existe. É um substantivo que não aparece em nenhum dicionário de referência da nossa Língua materna.
Cordialmente,
A. S. Mesquita

Anónimo disse...

Parabéns pelo Blog,pelo artigo sobre a vila de Loriga,e pelo rigor histórico nele patente!
Àcerca do comentário de "A.S.Mesquita" quero dizer o seguinte:
Está correctíssimo chamarem-se loricenses aos naturais de Loriga porque o nome desta bela vila na época romana era Lorica.Existem os loricenses da mesma forma que existem os flavienses,os bracarenses,os escalabitanos,os olisiponenses,etc.
O brasão histórico da vila de Loriga,no tempo que era sede de concelho,desde o século XII,era constituído por uma couraça de prata e por uma estrela de sete pontas em ouro,em escudo azul.
O "brasão" usado actualmente pela JFL,não está conforme as regras da heráldica portuguesa,não é legal nem é autorizado o seu uso como brasão oficial.
O brasão "que se vê por aí" é o que foi recomendado oficialmente para brasão oficial de Loriga,na versão que recolheu mais apoios.

Cumprimentos;

António Ricardo

Vila de Loriga - Serra da Estrela

Anónimo disse...

Sábado, 27 de Outubro de 2007

Brasão de Loriga

Continua na internet a discussão sobre as armas de Loriga.
Esta vila é uma freguesia do concelho de Seia, que não tem brasão legal.
Penso que esta discussão, devido à falta de imformação de alguns, tem vindo a trazer mais confusão a um processo que é
claro como água, e já foi explicado por mim, em nome de uma empresa (Diácria)
que a meio do percurso, interveio no mesmo.
Os autarcas de Loriga tiveram uma proposta do Sr. José Bènard Guedes, que é o secretário geral da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses; se a tivessem aceite, já teria esse problema resolvido há muito tempo. É uma proposta que eu assinaria de cruz, embora não goste do pelourinho, que retiraria; como o fiz, aliás, nas duas ou três propostas seguintes, da Diácria.
Como já tive a oportunidade de esclarecer alguém, sobre este assunto,
continuo disponível para voltar ao mesmo, caso alguém de direito o pretenda.
Nesta última polémica chegada até mim pela internet, confirmo que o Instituto
da Nobreza Portuguesa não é para aqui chamado, nada tem a ver com este assunto.
Aliás: será que isto existe?
Também gostava de saber a quem é que a junta pagou tanto dinheiro? À CHAAP e
à Diácria já pagou algum, mas não tanto.
E a cruz, qualquer que seja estará sempre fora do contexto em Loriga e em
minha opinião deve ser substituida pela loriga (lorica ou couraça), pois é uma
peça heráldica falante que aqui, nas armas de Loriga, tem todo o cabimento.
A loriga, a estrela e a roda hidráulica/rodizio, são a melhor simbologia
para o brasão de
Loriga, independentemente das cores ou da arrumação que às peças queiram dar.
Tal como tem acontecido, noutros casos em que as dúvidas são muitas, estou
disponível para me deslocar à freguesia e in loco, esclarecer os interessados no
que à heráldica diz respeito, sobretudo, às suas boas regras; se para esse fim
receber um convite do executivo da autarquia, que é o cliente da Diácria, sem
custos para a mesma.
Sei que não sei tudo, mas conheço as atribuições da Assembleia de Freguesia,
nesta matéria; não podendo este órgão executivo, sobrepor-se às leis gerais da
República, como às vezes parece querer acontecer, só lhes faltando exercer o
poder de emitir dinheiro.
Já fui a assembleias de freguesia, dos mais variados quadrantes políticos,
onde a educação imperou, mas o contrário, também, foi válido. Se for para
esclarecer o que estiver ao meu alcance, eu vou; se for para ouvir gritaria como
é habitual com alguns políticos, o melhor é ficar em casa.

A.Carvalho

Anónimo disse...

Texto publicado no jornal Diário XXI

Brasão "foi alterado para respeitar a lei"

Quarta-Feira, 02 de Agosto de 2006

Junta de Freguesia de Loriga (Seia) desvaloriza polémica
Críticas às alterações no símbolo heráldico da
localidade "são descabidas", garante António Mendes
Moura, presidente da Junta

A alteração do brasão tradicional da freguesia de
Loriga, no concelho de Seia, para um novo símbolo, com
menos elementos gráficos, tem levantado algumas críticas
por parte da população. Contudo, "o processo de mudança,
iniciado há quatro anos, foi levado a cabo para que o
brasão pudesse estar de acordo com as regras da
heráldica", garante ao Diário XXI, António Mendes Moura,
presidente da Junta de Freguesia de Loriga.
O anterior símbolo, explica o autarca, "nunca tinha sido
registado oficialmente e possuía demasiadas imagens e
cores, o que não estava conforme com as regras" da
entidade que regulamenta a heráldica nacional, o
Instituto da Nobreza Portuguesa. A nova marca de
identidade desta freguesia com cerca de mil e 600
habitantes é agora "um brasão mais simples, com uma cruz
de uma ordem religiosa brasileira e a ilustração de uns
montes e água", descreve.
Para clarificar a legalidade do processo, António Mendes
Moura recorda que, em 2002, o novo brasão "foi submetido
e aprovado em Assembleia de Freguesia".
No entanto, o processo de registo junto do INP ainda não
está concluído. "A Junta já pagou mais de dois mil e 500
euros àquela instituição, mas, apesar da nossa
insistência, a aprovação final do brasão ainda não
aconteceu", lamenta. "Mas pode acontecer a qualquer
momento", ressalva.
A RAZÃO DA POLÉMICA
António Mendes Moura considera que "são descabidas" as
críticas em torno do brasão de Loriga. A polémica terá
começado devido a alegadas justificações para a
alteração do símbolo, nomeadamente no que respeita à
data de fundação da localidade. Dúvidas entre séculos
XVI ou XII foram motivos de animada discussão em fóruns
na Internet, nomeadamente num especial dedicado a
Loriga, o Portal Loriga News (www.loriga.org).
--------------------------------------------------------------
NOTA:O que se lê nesta notícia publicada pelo Diário XXI de 02 de Agosto de
2006 dá vontade de rir,apesar de o assunto ser muito sério e triste.
- A polémica em torno do brasão da vila de Loriga aconteceu em primeiro
lugar porque os autarcas se recusaram inicialmente a alterar o brasão,tendo
maltratado quem os chamou à atenção para a ilegalidade do mesmo.Depois de
literalmente terem sido obrigados,por um loriguense que nem reside em
Loriga,a tratarem do problema,aprovaram um brasão com o qual os loriguenses
não se identificam e que não é representativo da vila!
Portanto,esses foram os principais motivos da polémica,e as críticas não são
descabidas,antes pelo contrário!
Nada tem a ver com "a fundação da localidade",já que Loriga não foi
fundada,nem no século XII,nem no século XVI,sendo muito mais antiga que
qualquer dessas datas!Esse assunto tem a ver com a data do primeiro foral da
vila e não com o brasão,sendo coisas completamente distintas!
A cruz que puseram no brasão não é de uma ordem religiosa brasileira,mas
representa sim uma cruz de prata oferecida à Igreja Matriz de Loriga por
emigrantes loriguenses no Brasil!
Símbolos muito mais importantes para a história e identidade de Loriga,desde
a Lorica que lhe deu o nome milenar,até à roda hidráulica símbolo da duas
vezes centenária indústria loriguense,foram deixados de fora!Aquele brasão
serve para representar qualquer localidade serrana habitada por cristãos,e
que se saiba em Portugal ainda são a maioria!Esse brasão tem sido muito
parodiado,e uma das coisas que se tem dito é que a junta de freguesia vai
mudar também o nome à vila,passando de Loriga para Vale da Cruz!
O referido brasão foi aprovado pela JFL contra a vontade dos loriguenses,
que não se identificam com ele,mas também contra a opinião da Comissão
de Heráldica e da editora que tratou do processo!
O assunto do brasão é tratado pela Comissão de Heráldica da Associação dos
Arqueólogos Portugueses,e não pelo Instituto da Nobreza Portuguesa!
O presidente da junta de Loriga precisa de fazer muito trabalho de casa,e
com gente desta na autarquia loriguense não é de surpreender que tenham
aprovado um brasão daqueles!Não é por acaso que ainda não foi aprovado pela
Comissão de Heráldica,nem será,e se fosse aprovado seria anedótico!
Enquanto isso a autarquia loriguense desafia abusivamente as leis portuguesas,utilizando e publicitando aquele pseudobrasão como se fosse legal e oficial,utilizando inclusivé a desinformação e tentando desacreditar os que chamam a atenção para a realidade,sem que aqueles que têm a obrigação de fazer cumprir a lei façam algo!

Anónimo disse...

HISTÓRIA RESUMIDA DE LORIGA


40º 19' N 7º 41'O

Gentílico - Loricense ou loriguense
Concelho - Seia
Área - 36,52 km²
População - 1 367 hab. (2005)
Densidade - 37,51 hab./km²
Orago - Santa Maria Maior
Código postal - 6270

Apelidada de "Suíça Portuguesa", é a vila mais
alta de Portugal.

Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de
Seia, distrito da
Guarda. Tem
36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade
populacional de 37,51
hab/km². Tem uma
povoação anexa, o Fontão.
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e
300km de Lisboa. A vila
é directamente acessível
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso
directo à Lagoa
Comprida, pela referida EN338,
estrada concluída em 2006, seguindo um traçado
pré-existente e
pré-projectado há mais de quarenta anos,
com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes,
entre as cotas 960m
(Portela de Loriga,também
conhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa
Comprida.

É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido
à sua extraordinária
localização geográfica. Está
situada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana
mais baixa, rodeada
por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a
Penha do Gato (1771m),
e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de
S.Bento, que se unem
depois da E.T.A.R. para formarem
um dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila,
a Ribeira de Loriga
recebe também o Ribeiro da
Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e
passa por uma das zonas
mais belas do Vale de
Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta
altitude junto das
quais se encontra uma conhecida
quinta.

A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras
físicas e culturais,
que abrangem todas as àreas e
todos os grupos etários, das quais se destacam, por
exemplo, o Grupo
Desportivo Loriguense, fundado em
1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense,
fundada em 1905, os
Bombeiros Voluntários de
Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem
na àrea equivalente
ao antigo concelho de Loriga, a
Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras
sociais de relevo, e
a Escola C+S Dr. Reis
Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo
Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o
primeiro semestre de
2008.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal,
a Páscoa (com a
Amenta das Almas) e festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S.
Sebastião (durante o mês
de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais
alto das
festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira dos emigrantes loricenses, Nª. Srª. da Guia,
que se realiza
todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em
honra de Nª. Srª. da
Ajuda, no Fontão de Loriga.

Breve história

Fundada originalmente no alto de uma colina entre
ribeiras onde hoje existe
o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos
anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao
facto de a as
terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da
agricultura. Desta forma
estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e
povoação com alguma
importância.

O nome veio da localização estratégica da povoação, do
seu protagonismo e
dos seus habitantes nos
Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os
romanos a porem-lhe o nome de
Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou
Loriga, palavra que tem o
mesmo significado. Os
Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da
Lusitânia. É um facto que os
romanos lhe deram o nome
de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação
iniciada pelos Visigodos)
e que tem o mesmo significado.
É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua
beleza paisagística é o
principal atractivo de
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação
são um dos grandes
ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loricenses ao longo de
muitas centenas de anos e
que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje
marca a paisagem do
belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos
seus habitantes.

Em termos de património histórico, destacam-se também a
ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja
Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com
origem anterior à
chegada dos romanos e a Rua
de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,
situada na área mais
antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época
medieval. A estrada
romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na
Ribeira de S. Bento), com
as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem
destaque. A tradição
local e diversos antigos documentos
apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do
século XX existiu mesmo
um movimento loriguense
para lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a
concretizar-se.O
documento mais famoso,embora não
seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo
terra-natal de Viriato, é
o livro manuscrito História da
Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A
actual Rua de Viriato,
na parte mais antiga do centro
histórico da vila, já tinha esse nome no século XII.

O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga
e nele destaca-se a
capela de Nossa Senhora do
Carmo, construída no local de uma antiga ermida
visigótica precisamente
dedicada àquele santo ao qual os
loricenses passaram a chamar S.Ginês, talvêz por este
nome ser mais fácil de
pronunciar (aliás não existe
nenhum santo com o nome de Ginês).
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida
em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde
hoje existem a
Igreja Matriz e parte da
Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e
paliçada. No local do
actual Bairro de S.Ginês existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso,
em cima do qual os
Visigodos construíram mais
tarde uma ermida dedicada àquele santo.

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do
Padroado Real e a Igreja
Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa
Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi
aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro. De
estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
igreja foi destruída
pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo
arruinado também a
residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do
edifício da Câmara
Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em
Loriga a avaliar os
estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada),
não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do
século XIX. Chegou a
ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de
concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava
Loriga no número de
empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos
Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc,
fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de
Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de,
por exemplo, dos
maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o
facto é que os
loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu
génio.

Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional,
contra o qual teve que
lutar desde o século XIX.
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das
consequências que os
confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região.
Loriga tinha a
categoria de sede de concelho desde
o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de
duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249
(D.Afonso III ), 1474
( D.Afonso V ) e 1514 (
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados
Absolutistas contra os
Liberais na guerra civil portuguesa,
teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em
1855. A conspiração
movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto,
precipitou os
acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um
caso de injusta
vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a
corrupção e assim, começou
o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da
Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao
Município
Loricense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e
algumas freguesias da
sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense,
constitui também a
Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades
turísticas e as únicas
pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da
freguesia da vila de
Loriga.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando
pela vila de Loriga,
esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a
outras relevantes
terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha
nacional. Confirmaria
também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,
administração e
ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo
por em prática o
que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico
da vila. A sua
escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares.
Esta rua recorda muitas
das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.

O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de
Loriga cujas
caracteristicas o tornam num dos
bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores
festas de São João
eram feitas aqui. Curioso é o facto
de este bairro do centro histórico da vila dever o nome
a São Gens, um santo
de origem céltica matirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida
visigótica situada na área.
Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do
santo para S.Ginês,
talvez por ser mais fácil
de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal
e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Loriga celebrou acordo de geminação com:
• A vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de
Loures, em 1 de Junho de
1996.

Anónimo disse...

A PROPÓSITO DA HISTÓRIA DE LORIGA,FICA AQUI A TRANSCRIÇÃO PARCIAL DESTA INTERESSANTE CARTA:



New Jersey,2008/14/01


Assunto:História de Loriga no livro Monografia da Vila e Concelho de Seia.

Exmos [as] Senhores [as]

Informam-se vossas excelências,que estão incorrectas muitas informações
sobre a história de Loriga contidas no referido livro.
O livro,da autoria de Quelhas
Bigotte,peca por esse facto,o que aliás provocou indignação entre
muitos loriguenses,começando pelos mais eruditos.Esse livro contém graves
erros e lacunas sobre a história de Loriga,e em coisas tão "básicas",tais
como a data do primeiro foral,o documento mais antigo com referências à
vila e o verdadeiro local da fundação da povoação!
Infelizmente,Loriga não foi a única localidade do concelho a ver a sua
história "maltratada" nesse livro de Quelhas Bigotte.
Na época em que o livro foi escrito [1982] já estavam disponíveis dados
suficientes para não terem sido cometidos tais erros,e grande parte da
polémica reside no facto de muitos loriguenses pensarem que esses dados
foram propositadamente ignorados pelo autor,e baseiam a sua convicção em
contradições existentes no referido livro.
Entretanto,foi desenvolvida uma grande pesquisa sobre a história de
Loriga,que veio confirmar esses erros e lacunas.Alguns desses dados sobre
a verdadeira história de Loriga,incluíndo os pontos sublinhados,podem encontrá-los nos em diversos sites.

Desculpem a frontalidade,espero que compreendam.Obrigado.

Envio os melhores cumprimentos,em Cristo Nosso Senhor.

Anónimo disse...

The coat of arms shown in the wikipédia, and abusively for some entities, is illegal and not official, fact that can easily be confirmed next to the legal entities!
A lie not becomes truth alone because stubbornly it is kept!
This in case that it is a shame for Loriga, and the wikipédia is to be used for that if they refuse to fulfill the laws that conduct the Portuguese heraldry!

Translate to portuguese:
O brasão exibido na wikipédia,e abusivamente por algumas entidades, é ilegal e não oficial,facto que pode ser fácilmente confirmado junto das entidades competentes!A mentira não se torna verdade só porque é teimosamente mantida!
Este caso é uma vergonha para Loriga,e a wikipédia está a ser usada pelos que se recusam a cumprir as leis que regem a heráldica portuguesa!

Anónimo disse...

Ainda o Brasão da Vila de Loriga

AFINAL É TUDO VERDADE E DOU A MÃO À PALMATÓRIA! O "BRASÃO" QUE
A JUNTA DE LORIGA APROVOU NÃO SERÁ APROVADO PELAS AUTORIDADES
COMPETENTES PORQUE NÃO É REPRESENTATIVO DE LORIGA. É POR ISSO
QUE JÁ FOI ENVIADO PARA ESSAS AUTORIDADES HÁ SEIS LONGOS ANOS
E AINDA NÃO FOI APROVADO,E NEM SERÁ. AFINAL OS CRÍTICOS A ESSE
"BRASÃO" APROVADO PELA JUNTA SEMPRE TIVERAM RAZÃO E TÊM SIDO
MALTRATADOS POR ISSO. SE OS DA JUNTA NÃO FOSSEM TEIMOSOS E SE
PREOCUPASSEM MAIS COM A IMAGEM DE LORIGA,JÁ TINHAM ACOLHIDO AS
SUGESTÕES DA COMISSÃO DE HERÁLDICA, DA EDITORA QUE TRATOU DO
PROCESSO E DO TAL CONHECIDO LORIGUENSE, E O PROBLEMA JÁ ESTAVA
RESOLVIDO HÁ MUITO TEMPO! VÊ-SE POR AÍ UM BRASÃO EM MONTES DE
SITES NA INTERNET QUE É BASEADO NESSAS PROPOSTAS E BASTAVA O
ACORDO DA JUNTA DE FREGUESIA PARA SE TORNAR O BRASÃO LEGAL E
OFICIAL DA VILA DE LORIGA.

Anónimo disse...

Illegal coat of arms in the Wikipedia

Loriga,Portugal – Coat of arms

The coat of arms shown in the wikipedia, and abusively for some entities, is illegal and not official, fact that can easily be confirmed next to the legal entities!
A lie not becomes truth alone because stubbornly it is kept!
This in case that it is a shame for Loriga, and the wikipédia is to be used for that if they refuse to fulfill the laws that conduct the Portuguese heraldry!

Translate to portuguese:
O brasão exibido na wikipédia,e abusivamente por algumas entidades, é ilegal e não oficial,facto que pode ser fácilmente confirmado junto das entidades competentes!A mentira não se torna verdade só porque é teimosamente mantida!
Este caso é uma vergonha para Loriga,e a Wikipédia,tal como provam alguns comentários colocados em páginas de discussão daquele site,está a ser usada pelos que se recusam a cumprir as leis que regem a heráldica portuguesa!

RC New Jersey USA

Anónimo disse...

Grupo de fados de Loriga

No passado sábado de 22 de abril o Grupo de fados de Loriga
esteve em Beijos-Carregal do Sal.Numa organização da Caritas
paroquial de Beijos,ideia de Sofia Peixeira e com a importante
ajuda de alguns voluntários e comércio da região.Em vista a
angariação de fundos para obras de melhoramentos das
instalações da Caritas.No espectáculo.os presentes foram
brindados com alguns temas nada desconhecidos do público.Entre
muitos ouviu-se a Samaritana,os Putos,canoas do tejo,Lenda da
fonte,etc.O fado com o título "O brasão perdido",da autoria de Zeca Maria e de Tó Maurício,entre outros autores,foi o mais
aplaudido da noite. Este fado relata a história do brasão que
foi enviado para Lisboa para aprovação e que nunca mais
voltou.Nesse fado de sucesso é homenageado também o "heroísmo
serrano" daqueles que preferiram deixar Loriga sem brasão
legal e oficial,a sugeitarem-se às leis da República
Portuguesa.
A luz das velas iluminou o público que ouviu ROBERTO
FERREIRA,destacando-se pela sua mestria na guitarra,JOSÉ
FERREIRA na guitarra e voz,GABRIEL PINA na viola e CARLOS
PEREIRA na voz. O público embalado por ZÉ CONDE,LOCUTOR DA RÁDIO
ARGANIL,participou e aplaudiu.a noite foi magnífica.
Parabéns.

Anónimo disse...

O jornal Diário de Notícias errou!!!!!

Num artigo sobre a forma como o Primeiro Ministro foi
retratado na
Wikipédia,o DN fêz referências a outros casos ocorridos
naquele site.
Um dos casos referidos foi o artigo sobre Loriga na
Wikipédia,afirmando-se
no DN que esse artigo tinha sido vandalizado e que o
brasão de Loriga tinha
sido apagado.Neste caso em concreto,o DN agiu não como
um jornal centenário
respeitável,mas antes como um reles pasquim!
O artigo sobre Loriga na Wikipédia é da autoria de um
conhecido historiador
e divulgador loriguense,que também é conhecido pela sua
luta pela resolução
dos problemas daquela vila serrana.Um desses problemas é
o ordenamento dos
símbolos herádicos da vila que infelizmente ainda está
por fazer.
Acontece que,há umas décadas houve um loriguense que
desenhou um brasão,que
viola as regras básicas da heráldica portuguesa,e que
nada tem a ver com a
heráldica histórica de Loriga.Ignorando esses
factos,muitos loriguenses
adoptaram esse brasão como sendo da vila e o mesmo
começou a aparecer nos
documentos da junta de freguesia,mas obviamente nunca
foi legalizado.
O já referido loriguense foi um dos principais
protagonistas no sentido de
alertar para a ilegalidade da situação que afecta a
imagem de Loriga.Foi
maltratado pelos autarcas e alguns dos apoiantes,que lhe
chamaram mentiroso
e coisas bem piores,inclusive em comentários deixados em
sites,incluíndo na
Wikipédia.É que essas pessoas achavam e acham que estão
acima da lei e que
esse “brasão” deve ser o brasão de Loriga,doa a quem
doer!
Chegaram ao ponto de influenciar alguns editores da
Wikipédia,começando por
uma famosa Trebaruna,e vai daí esse “brasão” foi
colocado no artigo sobre
Loriga na Wikipédia!Claro que várias pessoas apagaram o
“brasão” do
artigo,porque obviamente está ali a mais,mas o
vandalismo partiu de quem é
cúmplice da ilegalidade e introduziu mentiras no artigo
(incluindo esse
“brasão” que é apresentado como sendo o brasão legal e
oficial de Loriga).
O DN,qual pasquim rasca,foi na onda e apresentou como
vândalos os que
quiseram corrigir os erros,tornando-se também cúmplices
da ilegalidade,e
dando momentos de glória a quem,em Loriga,se está
marimbando para as leis do
País sobre heráldica,prejudicando também a imagem da
vila!Esse artigo do DN
foi e tem sido publicamente utilizado para fazer de
mentirosos todos os
loriguenses que querem ver o problema dos símbolos
heráldicos resolvido,toda
a gente da Comissão de Heráldica da AAP,da editora
Diácria,do IGAT,etc!O DN
está de parabéns!...
Até agora,e já passaram meses,o que o DN fez para
corrigir o erro??!

Anónimo disse...

Brasão de Loriga




Heráldica Loriguense

Resumo do significado do brasão

Brasão:Escudo de azul,uma Lorica em vermelho realçada de prata,entre
duas rodas hidráulicas a negro e realçadas de branco;Em chefe
estrela de ouro,e na base dois montes a verde.
Coroa mural de prata de quatro torres.Listel branco,com a legenda a
negro:«LORIGA»


Bandeira:Esquartelada a azul e branco.Cordão e borlas de ouro.Haste
e lança de ouro.


Selo:Redondo,contendo no seu interior os mesmos símbolos do brasão,e
com a legenda:«Junta de Freguesia de Loriga»

Simbologia:Como peça central a Lorica,antiga couraça
guerreira,origem do nome multimilenar,lembra as origens remotas da
povoação e a história antiga da vila.
As duas rodas hidráulicas simbolizam a duas vêzes centenária
indústria loriguense,criada com o engenho das gentes de Loriga e que
fizeram a vila destacar-se ainda mais na região.Eram as rodas
hidráulicas que moviam as primitivas fábricas instaladas ao longo
das duas ribeiras que banham a vila.Esses abundantes recursos
hídricos foram em tempos mais remotos aproveitados também para mover
moínhos.
A estrela de ouro simboliza a Serra da Estrela.Pode também
simbolizar a vila como uma estrela dentro da Estrela,e o ponto de
referência dos inúmeros emigrantes loricenses espalhados pelo mundo
[A Nossa Senhora da Guia de Loriga,padroeira desses emigrantes,tem
uma estrela dourada na mão].
Os montes na base simbolizam os belos e verdejantes montes que
ladeiam o belíssimo Vale de Loriga e a sua espectacular Garganta de
Loriga.